quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

poema de amor

não te amo mais
estarei mentindo se disser que
que ainda te quero como sempre te quis
tenho certeza que
nada foi em vão
sinto dentro de mim
vc não significa nada
não poderia dizer jamais que
já te esqueci
e jamais usarei a frase
eu te amo
sinto mais tenho que dizer a verdade
é tarde demais

agora leia de baixo para cima

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Serra do Mar

 A Serra do Mar é uma cadeia montanhosa do relevo brasileiro que se estende por aproximadamente 1500 km ao longo do litoral leste/sul, indo desde o estado do Espírito Santo até o sul do estado de Santa Catarina.

Geografia

No estado de São Paulo, a Serra do Mar atravessa as 3 regiões litorâneas (norte, central e sul).
A Serra situa-se bem junto ao mar no norte, como por exemplo em Ubatuba. No centro há uns poucos quilômetros de planície nos quais estendem-se municípios como Praia Grande, e na direção de Iguape ao sul a largura da planície cresce para algumas dezenas de quilômetros. Junto à Grande São Paulo, a Serra chega à altura média de 800 m (a cidade de São Paulo possui uma altitude média de 780 m).

Formação

A Serra do Mar pertence ao "Complexo Cristalino Brasileiro" sendo constituída em sua maioria por granitos e gnaisses.
As formas atuais da Serra do Mar derivam de vários fatores: diferença de resistência das rochas, falhamento do relevo e sucessivas trocas climáticas.
Em alguns trechos, a Serra do Mar se apresenta como escarpa (Graciosa e Farinha Seca), em outros é formada por serras marginais que se elevam de 500 a 1.000 metros sobre o planalto. São blocos que recebem diversas denominações: Capivari Grande, Virgem Maria, Serra dos Órgãos (Ibitiraquire), Marumbi entre outras formas de relevo.
Vista da Serra do Mar em Ubatuba, São Paulo
O último segmento de montanhas da Serra do Mar, no estado do Rio de Janeiro, recebe o nome local de Serra dos Órgãos, e possui os mais altos picos de toda a Serra do Mar, como a Pedra do Sino de Teresópolis (2268 metros), o pico da Caledônia (2262 metros) em Nova Friburgo, e outros picos maiores localizados no parque estadual dos três picos, onde se encontram: os três picos (uma formação rochosa de Granito e Gnaisse com mais de 2300 metros de altura (Pico Maior de Friburgo: 2316m - ponto culminante da Serra do Mar no Brasil) que possui três picos (ou "três agulhas") na parte superior desta rocha.
Na Serra de Paranapiacaba (um nome local dado a este segmento de montanhas da Serra do Mar),se encontram as maiores altitudes do Paraná, destacando-se os seguintes picos: Pico Paraná (1.877 metros), Caratuva (1.850 metros), Ferraria (1.835 metros), Taipabuçu (1.817 metros) e Ciririca (1.781 metros).
Dirigindo-se mais para o sul aparecem outras serras marginais, tais como Castelhanos, Araraquara, Araçatuba e Iquiririm (esta última, já na divisa do Paraná com Santa Catarina).
Também são marginais, os ramais que se dirigem para o litoral, como as serras da Igreja, Canavieiras e da Prata. Esta última, após contornar as praias, mergulha no Atlântico.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

QUAIS OS TIPOS DE GINASTICAS E COMO PODEM SER PRATICADOS?

Ginástica Acrobática
- dupla feminina
- dupla masculina
- dupla mista
- trio feminino
- quarteto masculino

Ginástica Aeróbica
- Individual feminino
- Individual masculino
- Dupla mista
- Trio - Três ginastas com formação livre
- Grupo - Seis ginastas com formação livre

Ginástica Rítmica
Aparelhos:
- Corda
- Arco
- Maças
- Fita

Ginástica Artística
Aparelhos Masculinos:
- Solo
- Cavalo
- Argolas
- Salto
- Paralelas
- Barra
Aparelhos Femininos:
- Salto
- Paralelas Assimétricas
- Trave
- Solo

Ginástica de Trampolim
Provas masculinas e femininas:
- Trampolim individual
- Trampolim sincronizado
- Duplo Mini-Trampolim
- Tumbling

OBS: A ginastica surgiu na grécia tambem conhecida como marmelada, que trocando miudos exige atitudes sobre-humanas de seus competidores e quem fizer movimentos mais espetaculares ganha a disputa.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

TRABALHO DE HANDBOL

HISTORIA
Atribui-se a invenção do handebol ao professor Karl schenlenz, da Escola Normal de Educação Física de Berlim, durante a primeira guerra mundial. No início, o handebol era praticado apenas por moças e as primeiras partidas foram realizadas nos arredores de Berlim. Os campos tinham 40 x 20 m, e eram ao ar livre. Pouco depois, em campos de dimensões maiores, o desporto passou a ser praticado por homens e logo se espalhou por toda a Europa.
Em 1927, foi criada a Federação Internacional de Handebol Amador (FIHA), porém, em 1946, durante o congresso de Copenhaga, os suecos oficializaram o seu handebol de salão para apenas 7 jogadores por equipe, passando a FIHA a denominar-se Federação Internacional de Handebol(FIH), e o jogo de 11 jogadores passou para segundo plano.
Em 1933 foi criada a federação alemã que, três anos depois, introduzia o handebol nos jogos olímpicos de Berlim. Em 1954, a FIH contava com 25 nações. No dia 26 de fevereiro de 1940, foi fundada, em São paulo, a Federação Paulista de Handebol, mas o desporto já era praticado no Brasil desde 1930. Até 1950, a sede da FIH era na Suécia. Transferiu-se no ano seguinte para a Suíça.
A primeira vez que o handebol foi disputado em jogos olímpicos foi em 1936, depois foi retirado e voltou em 1972, já na sua nova versão (de 5 jogadores) e em 1976 o handebol feminino também passou a fazer parte dos Jogos Olímpicos.

Regras

A bola
Terá que ser de couro. A duração de cada tempo "neste caso são duas" é de 30 minutos, com um intervalo de 10 minutos. Uma equipe é composta de 6 jogadores de campo e um guarda-redes.

Manejo de bola
É Permitido: Lançar, parar e pegar a bola, não importa de que maneira, com ajuda das mãos, braços, cabeça, tronco, coxa e joelhos (menos os pés). Segurar a bola durante o máximo de 3 segundos mesmo se ela está no chão. Fazer o máximo de 3 passos com a bola na mão. Conduzir ou manejar a bola com os pés não é permitido.

Comportamento com o adversário
Utilizar os braços ou as mãos para se apoderar da bola. É permitido tirar a bola da mão do adversário, com a mão aberta, não importa de que lado e bloquear o caminho do adversário com o corpo. É PROIBIDO arrancar a bola do adversário com uma ou com duas mãos, assim como bater com o punho na bola que o mesmo tem nas mãos.

Área do gol
Somente o guarda redes pode permanecer na área de gol. O adversário que entra nessa área é punido com um remate livre. Os jogadores que invadirem as áreas de gol, depois de ter lançado a bola, estarao sujeitos a uma punição. 

Lançamento da lateral
O lançamento da lateral é ordenado, desde que a bola tenha transposto completamente a linha lateral. E tem que ser cobrado com um pé sobre a linha lateral da quadra e outro fora. Pode-se passar ou até mesmo marcar golo.

Tiro de meta
O tiro de meta é ordenado nos seguintes casos: quando antes de ultrapassar a linha de fundo, a bola tenha sido tocada, em último lugar, por um jogador da equipe atacante ou pelo goleiro da equipe defensora, estando este dentro de sua área de gol.

Canto
O canto é ordenado desde que a bola tocada pela equipe defensora ultrapasse a linha de fundo. O lance é executado no ponto de interseção da linha de fundo e a linha lateral.

Tiro Livre
É ordenado tiro livre nos seguintes casos: entrada ou saída irregular de um jogador, lance de saída irregular, manejo irregular da bola, comportamento incorreto com o adversário, execução ou conduta irregular no lance livre e no lance de sete metros; conduta antidesportiva.
Lance de 7m. Esse lance é ordenado com uma falta grave sobre o adversário.

Bola ao ar

A bola ao ar é marcada quando, mantida a bola dentro da quadra e fora das áreas do goleiro, ocorrer: falta simultânea de jogadores das duas equipes; interrupção do jogo por qualquer razão, sem infração às regras.

Os árbitros
O jogo é dirigido por dois árbitros assistidos por um secretário e um cronometrista.

E.E.E.P Gov. Luis de Gonzaga Fonseca Mota
nome:Andréa Waleska Teixeira Torres nº:07
1º ano "A" de Enfermagem

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Quais os tipos de violência?
Existem quatro tipos de violência:

Violência física: uso da força ou atos de omissão praticados pelos pais ou responsáveis, com o objetivo claro ou não de ferir, deixando ou não marcas evidentes. São comuns murros e tapas, agressões com diversos objetos e queimaduras causadas por objetos ou líquidos quentes.




Violência psicológica: rejeição, depreciação, discriminação, desrespeito e punições exageradas são formas comuns desse tipo de agressão, que não deixa marcas visíveis, mas marca por toda a vida.




Negligência: ato de omissão do responsável pela criança ou adolescente em prover as necessidades básicas para seu desenvolvimento.




Violência sexual: abuso de poder no qual a criança ou adolescente é usado para gratificação sexual de um adulto, sendo induzida ou forçada a práticas sexuais com ou sem violência física.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A ASSISTÊNCIA DA TERAPIA OCUPACIONAL AO PACIENTE DEPRESSIVO

RESUMO

Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica para almejar os objetivos delimitados. Inicialmente buscou-se o conceito histórico da depressão e uma análise do Sistema Único de Saúde que contribui para o tratamento dessa população, ou melhor, para a reabilitação psicossocial destes indivíduos.

Em seguida, considerando-se o fazer, como próprio dos seres humanos, foi enfatizado a importância da intervenção da Terapia Ocupacional através do uso da atividade como instrumento em suas ações e buscou-se um breve relato sobre a importância da Saúde Mental na Terapia Ocupacional.

Em suma, este tudo permitiu concluir que a Terapia Ocupacional busca a promoção de saúde, através da realização de atividades para que as pessoas possam estar contextualizadas em seu cotidiano, uma vez que o fazer é intrínseco do Homem e permite ao mesmo conhecer a si mesmo, ao outro e ao mundo.

DESCRITORES: Terapia Ocupacional. Saúde Mental. Atividades. Depressão.

SUMÁRIO

Introdução

1. A visão histórica da depressão e a reabilitação psicossocial
1.1 Conceito histórico da depressão
1.2 Aspectos epidemiológicos e demográficos
1.3 O Sistema Único de Saúde

2. Terapia Ocupacional
2.1 Histórico da Terapia Ocupacional
2.2 A atividade como instrumento de transformação histórica no processo saúde-doença

3. A importância do fazer compartilhado e contextualizado na Terapia Ocupacional
3.1 População e sujeito alvo da Terapia Ocupacional

Conclusão

INTRODUÇÃO

O objetivo fundamental deste trabalho é verificar a atuação da Terapia Ocupacional na intervenção às pessoas com depressão, devido aos prejuízos funcionais e ocupacionais que a patologia provoca.

Para encaminhar este estudo na direção deste objetivo foram definidos alguns objetivos específicos como: compreender as ações da Terapia Ocupacional junto à pessoa com depressão, uma vez que essa população alvo se caracteriza pela ausência do “Fazer”, objetivando ainda os aspectos preventivos de reabilitação e inserção social, tendo o terapeuta ocupacional como principal foco a inserção social, ou melhor, a participação ativa do sujeito em seu cotidiano.

Tendo em vista os objetivos estabelecidos, a metodologia utilizada para a construção do presente trabalho foi levantamento de bibliografia especializada sobre o tema em livros, artigos de revista, teses e monografias.



Sendo assim o presente estudo apresenta em sua estrutura quatro capítulos. O I capítulo aborda a visão histórica da depressão e a reabilitação psicossocial, dessa forma, buscou-se a etiologia da depressão desde a Antiguidade até os dias atuais, ressaltando a evolução do conceito.



O II capítulo relata o surgimento da Terapia Ocupacional e a relaciona com a Saúde Mental, buscando demonstrar a relação entre elas, uma vez que ambas buscam a autonomia e a contextualização do sujeito em sua própria história. Este capitulo também salienta o uso da atividade como instrumento nas ações em Terapia Ocupacional.

O III capítulo expõe que os conceitos referentes à população e o sujeito alvo da Terapia Ocupacional, buscando demonstrar as ações em Terapia Ocupacional, que se justifica a partir do fazer compartilhado e contextualizado.

O IV capítulo explica a metodologia utilizada para a construção deste trabalho, cabendo neste momento ressaltar que foi realizada uma pesquisa bibliográfica.

Em suma, esse estudo busca, portanto contribuir para um breve entendimento sobre a atuação da Terapia Ocupacional junto à pessoa com depressão, além de exigir uma reflexão pessoal sobre o fazer.

CAPÍTULO I

A VISÃO HISTÓRICA DA DEPRESSÃO E A REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL

Neste capitulo será abordado a depressão ao longo do processo histórico, sendo ilustrado aspectos epidemiológicos e demográficos da patologia no contexto mundial.



1.1. CONCEITO HISTÓRICO DA DEPRESSÃO:

Desde a Antiguidade, a depressão tem sido registrada, sendo que as perturbações antes chamadas melancolia, atualmente são definidas como depressão (SOLOMON, 2002).

A melancolia era uma doença, especialmente, nociva, caracterizada pela ausência de alegria ante o conhecimento curto do amor e da misericórdia divina, ou ainda, segundo VIEIRA (2005) era um afastamento de tudo o que era sagrado.

De acordo com SOLOMON (2002), a etiologia da melancolia é grega, melano chole, que significa bílis negra, a qual originou a teoria dos humores; os gregos acreditavam que as doenças da mente estão conectadas de algum modo à disfunção corporal.



Vale acrescentar que a teoria dos humores foi um marco na história, pois constituiu na substituição da mitologia pela biologia e na adoção de um modelo de observação clínica.

Dessa forma, Hipócrates, no século V a.C., definia a melancolia como “uma afecção sem febre, no qual o espírito triste permanece sem razão fixado em uma mesma idéia, constantemente abatido”(CUCHE & GERALD, 1994).

Conforme, SOLOMON (2002), o termo depressão foi primeiramente utilizado em 1660, para caracterizar o desânimo, porém somente entrou para uso comum em meados do XIX; e ao longo deste ora era considerada prazerosa ora desprazerosa.

Uma vez que a depressão é uma doença que tem crescido nos últimos anos, é incapacitante, traz prejuízos à pessoa, sua família e, também a sociedade.

Segundo DEL PORTO (1999) a depressão, atualmente, tem sido empregada para designar, tanto um estado afetivo normal (a tristeza), como um sintoma, uma síndrome e uma (ou várias) doenças, pois todo ser humano em qualquer fase de sua vida pode experimentar sintomas depressivos, contudo, sob o termo depressão, encontram-se dos mais variados estados mentais, sendo importante não confundir sentimentos de tristeza, desesperança e preocupação.

De acordo com KAPLAN (1997), a depressão é um transtorno de humor, cuja causa é desconhecida, porém os fatores causais podem ser divididos em fatores biológicos, genéticos e psicossociais, podendo interagir entre si, sendo que na literatura atual encontram-se alguns quadros, tais como, transtorno depressivo maior, melancolia, distimia, depressão integrante do transtorno bipolar I e II, depressão como parte da ciclotimia.



Em conformidade com MATOS, MATOS & MATOS (2006) e o DSM-IV (1994), um episódio depressivo se caracteriza por um período de duração mínima de duas semanas, e compreende os sintomas abaixo descritos:

- Humor deprimido na maior parte do dia;

- Energia reduzida, com fadigabilidade aumentada e atividade diminuída;
- Concentração e atenção reduzidas;
- Auto-estima e auto-confiança reduzidas;
- Idéias de culpa e inutilidade, visão desoladas e pessimistas do futuro;
- Idéias ou atos autolesivos ou suicídio;
- Insônia ou hipersonia;
- Agitação ou retardo psicomotor;
- Apetite diminuído;
- Atividades sociais freqüentemente negligenciadas.

Cabe ressaltar que os sintomas devem estar presentes no mínimo durante duas semanas; e pelo menos cinco dos sintomas descritos devem ser observados.

Conforme o DSM-IV serão descritos os subtipos de depressão:

- Transtorno Depressivo Maior:

Humor deprimido na maior parte do dia, relatado pelo próprio indivíduo ou observado por outros, interesse ou prazer acentuadamente diminuídos por todas ou quase todas as atividades habitualmente prazerosas, perda ou aumento do apetite, com diminuição ou ganho de peso corporal, agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias, capacidade diminuída para pensar ou concentrar-se e de tomar decisões, insônia ou hipersonia quase todos os dias, fadiga ou perda de energia, sensação de inutilidade ou culpa excessiva e comportamento suicida caracterizado por ideação recorrente, planos ou tentativas de suicídio.

- Transtorno Distímico:

Humor deprimido na maior parte do dia, na maioria dos dias, por um período de pelo menos dois anos, perda ou aumento do apetite, insônia ou hipersonia, diminuição de energia e fadiga, baixa da auto-estima, diminuição da concentração e da capacidade de tomada de decisões.

- Transtorno com Características Melancólicas ou Endógenas:

Perda do prazer por quase todas as atividades, ausência de reatividade aos estímulos agradáveis, relato de uma qualidade distinta do humor depressivo, sendo o humor depressivo mais intenso pela manhã, insônia tardia, retardo psicomotor ou agitação psicomotora, perda significativa do apetite e do peso corporal e culpa excessiva.

- Transtorno depressivo integrante do transtorno Bipolar tipo I:

É caracterizado por episódios depressivos leves a graves, intercalados com fases de normalidade e fases maníacas bem caracterizadas, como o aumento da auto-estima, insônia, irritabilidade, heteroagressividade, desinibição social e sexual, tendência exagerada a comprar objetos ou a dar seus pertences indiscriminadamente, idéias ou delírios de grandeza, de poder, de importância social e alucinações.

- Transtorno Depressivo Integrante do Transtorno Bipolar tipo II:

Ocorre muitas fases depressivas, maníacas, hipomaniacas ou mistas em curto período de tempo, com apenas breves períodos de remissão, sendo necessário para o diagnóstico passar por quatro fases bem caracterizadas e distintas de mania e/ou depressão, num período de um ano.

- Transtorno depressivo com características atípicas:

É necessária a presença de reatividade do humor, e de pelo menos dois sintomas, que podem ser ganho de peso ou aumento significativo do apetite, hipersonia, sensação de peso no corpo, sensibilidade à rejeição interpessoal, que se mantém mesmo fora dos períodos de depressão.

- Transtorno depressivo psicótico:

Ocorre associado a sintomas depressivos, um ou mais sintomas psicóticos, com delírio de ruína ou culpa, delírio hipocondríaco ou de negação de órgãos, alucinações com conteúdo depressivo.

Em concordância com LOWEN (1983), as evidências de que os seres humanos estão sendo vitimas de uma perigosa epidemia de depressão é justificada pelo fato do Homem não ter alcançado a felicidade tão esperada, sendo observado, somado a isto, a taxa de desemprego é assustadora em todo o planeta, há pessoas passando fome e crianças morrendo de diarréia, sendo assim, o número de pessoas com doenças mentais aumenta a cada ano.

1.2. ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS E DEMOGRÁFICOS:

A depressão é uma morbidade de difícil mensuração, especialmente em estudos epidemiológicos, tudo isso por ser um transtorno afetivo, ou melhor, por seus sintomas traduzirem sentimentos que diferem acentuadamente em grau e até espécie (GAZALLE et al, 2004).

De acordo com a Revista Brasileira de Psiquiatria (1999), em algum momento da vida, 15% a 20 % da população apresentará depressão, tal fato deve ser encarado como um problema de Saúde Pública em todo o mundo.

Uma vez que um grande estudo da Organização Mundial de Saúde (1997) sobre o “impacto das doenças globais” reconheceu a depressão como uma das doenças que ocasionam maior comprometimento e sofrimento, provavelmente a segunda causa entre todas as outras condições de “incapacidade ajustada aos anos de vida” (DEL PORTO, 1999).

Das pessoas que sofrem de depressão, quase todas apresentam sintomas somáticos; a falta ou o excesso de sono afeta 90% das pessoas, 30% apresentam disfunções sexuais; e estima-se que 80% apresentem sintomas como ansiedade ou agitação (OMS, 2001).

É necessário acrescentar que a depressão é essencialmente, um transtorno episódico recorrente, e cada episódio, geralmente, dura de alguns meses a anos com um período normal interveniente (VIEIRA, 2005).

Em cerca de 20% dos casos, porém, a depressão segue um curso crônico e sem remissão (contínuo), em especial quando não há tratamento adequado disponível (VIEIRA, 2005).

Segundo VALENTINI, et al (2004) quase dois terços das pessoas com depressão não fazem tratamento e os pacientes que procuram o clínico geral apenas 50% são diagnosticados corretamente.

Em média, 50% dos que chegam à rede básica de saúde com sintoma de depressão, não recebem diagnóstico, nem tratamento correto.

Vale acrescentar que segundo pesquisa da Organização Mundial de Saúde (2001), a depressão atinge pessoas de ambos os sexos, em todas as faixas etárias, independente de posição socioeconômica ou país de moradia.

Conforme LIMA (1999), os fatores sociais podem colocar as pessoas mais jovens em maior risco, da mesma forma que a predisposição biológica para depressão maior pode aumentar com a idade.

As mulheres apresentam cerca de duas vezes mais depressão do que os homens. E a idade de começo dos transtornos depressivos está entre 20 e 40 anos, apesar de a depressão também ocorrer na infância (DEL PORTO, 1999).

A taxa de recorrência aos que se recuperam do primeiro episódio fica ao redor de 35% dentro de dois anos, e cerca de 60% em doze anos. A taxa de recorrência é mais alta naqueles com mais de 45 anos de idade (DEL PORTO, 1999).

Notamos ainda que um dos resultados trágicos desse distúrbio é o suicídio, assim, cerca de 15% a 20% das pessoas com depressão cometem suicídio (OMS, 2001). De acordo com a Organização Mundial de Saúde (2001), nos próximos 20 anos, a depressão sairá do quarto lugar na lista de doenças dispendiosas e fatais, e ficará atrás apenas das cardíacas.

Os dados ainda revelam que, quase 20% da população passará, pelo menos por um episódio de depressão ao longo da vida e desses casos, quase a metade terá episódios repetitivos de crise e precisará de tratamento contínuo.

Nestes casos, serão considerados como doença crônica. As atuais estatísticas indicam que mais de quatrocentos milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão, e o risco desta doença ocorrer no sexo masculino é 11% ao passo que no sexo feminino pode chegar a 18,6% (OMS, 2001).

Contudo, a cada ano que passa, mais informações encontram-se disponíveis sobre a tecnologia que há nos hospitais e o grande avanço das indústrias farmacêuticas, que lança medicamentos novos continuamente. Porém, os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) dificilmente têm acesso a toda essa tecnologia.

Nesse contexto; a depressão é uma doença que apesar do grande número de terapêuticas disponíveis, aumenta a cada ano. De acordo com LIMA (1999), alguns fatores socioeconômicos como, baixa escolaridade e renda, são mais propensos a apresentar maior prevalência de transtornos mentais.

1.3. O Sistema Único de Saúde

O Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil objetiva um conjunto de ação que se integram visando à promoção, a proteção e a recuperação da saúde, seguindo um mesmo princípio em todo o Território Nacional, a fim de torna disponível a toda a população o atendimento público obrigatório e gratuito a qualquer pessoa, conforme POLIGNANO (1994).

A Constituição Federal em vigor afirma, a saúde é de direito de todos os cidadãos e os mesmos têm acesso universal e igualitário ao sistema público.

A grande maioria da população depende exclusivamente da assistência de saúde ofertada pelo Sistema Único de Saúde em relação aos diversos níveis de atendimento que se encontram organizados segundo sua complexidade: serviço primário de saúde (unidade básica de saúde, pronto-atendimento, pronto-socorro), secundário (hospital geral, ambulatório de especialidades) e terciário (hospitais especializados e universitários).

Sendo assim, a prevenção pode e deve ser realizada através de medidas que proporcionem uma saúde integral ao homem nos serviços de prevenção primária, secundária e terciária. FORTES (1997) afirma que a organização do sistema de saúde assim concebida pressupõe a resolução de 80% dos problemas de assistência de saúde nos serviços primários.

A prevenção primária corresponde à promoção de saúde, onde encontrase à educação sanitária (informações e aconselhamento ao indivíduo e a comunidade), à boa alimentação, a moradia adequada, a genética, a exames seletivos e periódicos e outros, enquanto a proteção específica, esta relacionada à imunização especifica, ao hábito de saneamento do ambiente, proteção contra riscos ocupacionais e etc. Assim, a prevenção primária corresponde ao atendimento de base que é encontrado nos centros de saúde.

A prevenção secundária ocorre através do diagnóstico precoce e tratamento imediato e adequado, sendo realizadas pesquisas de triagem, exames seletivos cuja finalidade é curar e evitar o processo da doença, evitar complicações, seqüelas e eventuais e encurtar o período da invalidez.

A limitação da invalidez, também compreende este sistema por meio de tratamento adequado para interromper o processo mórbido, evitar futuras complicações e seqüelas, a fim de limitar a invalidez e evitar a morte; esta prevenção corresponde aos hospitais de distrito (FORTES, 1997).

E finalmente, a prevenção terciária que corresponde à prevenção da incapacidade total; depois que as alterações anatômicas e fisiológicas estão mais ou menos estabilizadas.

É a prevenção de serviços hospitalares e comunitários para reeducação e treinamento, para utilizar a máxima capacidade restante, a educação do público e as indústrias no sentido de que empregue reabilitado, ou seja, esta prevenção necessita de hospitais especializados.

É importante ressaltar que o tratamento para depressão pode ser encontrado em todos os níveis de atenção de saúde, dependendo da intensidade do transtorno o paciente será encaminhado ao serviço de referência.

No surgimento da depressão, o individuo deverá procurar a atenção primária, esse atendimento é encontrado nos centros de saúde, onde o clínico geral atende essas pessoas, e pode estar encaminhando o paciente para atendimento específico, caso julgue necessário.

No nível de atenção secundária, encontramos os atendimentos ambulatoriais e o hospital-dia, como o Centro de Atenção Psicossocial (CAPs) e o Núcleo de Atenção Psicossocial (NAPs). PITTA (1996) conceituou o Centro de Atenção Psicossocial como um conjunto de meios (programas e serviços), que se desenvolvem para facilitar a vida das pessoas com problemas severos e persistentes de saúde mental, objetivando segundo PITANGA & SIMÃO (2001) apud SARACENO (1998), o resgate a cidadania e de outros valores sociais.

Uma outra definição significativa é da Internacional Association of Psychosocial Rehabilitation Services (1985): “o processo de facilitar ao individuo com limitações a restauração, no melhor nível possível de autonomia do exercício de suas funções na comunidade ... o processo enfatizaria as partes mais sadias e a totalidade de potenciais do individuo, mediante uma abordagem compreensiva e um suporte vocacional, residual, social, recreacional, educacional, ajustados às demandas singulares de cada indivíduo e cada situação de modo personalizado” (PITANGA & SIMÃO, 2001: 356).

É necessário ressaltar que o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), funciona em regime de hospital-dia, sendo responsável pelo tratamento medicamentoso e terapêutico, por isso possui uma equipe interdisciplinar, composta em sua maioria por enfermeiro, auxiliares de enfermagem, psicólogo, terapeuta ocupacional, médico, farmacêutico e assistente social (PITANGA & SIMÃO, 2001).

O NAPS – Núcleo de Atenção Psicossocial, também pertence ao nível de atenção secundário, sendo uma instituição que auxilia no tratamento em Saúde

Mental de forma ambulatorial, a fim de promover a reabilitação psicossocial (PITTA, 1996 apud BOCK, 1998), que representa a possibilidade concreta de transformação do sistema de atenção das pessoas com sofrimento psíquico, ou seja, a desconstrução do modelo asilar-manicomial e a criação de serviços abertos e territoriais.

Encontram-se os hospitais psiquiátricos no nível de atenção terciária, os quais a partir do século XX tiveram destaque com a consolidação da psiquiatria, conseguindo modificar as formas de atendimento e assistência à pessoa com doença mental.

É necessário ressaltar que a Enfermaria de Psiquiatria no Hospital Geral também está inclusa neste nível de atenção.

Em suma, é de extrema importância que os profissionais e usuários dos Serviços de Saúde, compreendam o funcionamento da assistência, para poder usufruir desta de forma adequada.

CAPÍTULO II

TERAPIA OCUPACIONAL

A depressão passou por uma evolução histórica e atualmente tem acometido grande parte da população mundial, sendo característico dos pacientes com depressão a negligência de suas atividades de vida diária, dessa forma, neste capítulo será abordado a evolução histórica do conceito de atividade ao longo dos anos e o surgimento da profissão.

2.1. HISTÓRICO DA TERAPIA OCUPACIONAL:

A Terapia Ocupacional surgiu enquanto prática profissional no mundo, basicamente, de dois processos: ocupação de doentes crônicos em hospitais de longa permanência com base em programas recreativos e/ou laborterápicos e restauração da capacidade funcional dos incapacitados físicos em programas multidisciplinares de reabilitação (SOARES, 1991 : 139).

Em 1957 o curso de Terapia Ocupacional foi criado no Brasil visando através da ocupação humanizar a assistência psiquiátrica e reabilitar os incapacitados da 2º Guerra Mundial, pois economicamente era vantajoso para o governo recuperar a mão de obra destes indivíduos, para que eles voltassem ao trabalho (TAVARES, 2001:25).

A Terapia Ocupacional, atualmente pode ser entendida como um campo de conhecimento e de intervenção em saúde, educação e na esfera social, reunindo tecnologias orientadas para a emancipação e autonomia de pessoas que por razões ligadas a problemáticas especificas (físicas, sensoriais, psicológicas, mentais e/ou sociais), apresentam temporária ou definitivamente, dificuldades na inserção e participação na vida social” (USP, 2000 aput DE CARLO, BARTOLOTTI, 2001).

Segundo CASTRO et al (2004) a Terapia Ocupacional significa buscar novas formas de conhecimento, de ações, de atividades que recuperem a vida produtiva, ou seja, produção de sentido, de participação; participação essa na sociedade e na cultura o qual está inserido.

Dessa forma, BENETTON (1994), definiu a Terapia Ocupacional como “arte de aplicar conhecimentos científicos e empíricos e certas habilidades especificas, decorrentes do uso de atividades”.

FRANCISCO (1998) relatou que as atividades proporcionam a cada individuo “ser reconhecido e se reconhecer por outros fazeres”, possibilitando conhecer a história de vida de cada um.

Ainda segundo FRANCISCO (2001), o “fazer” ocorre durante o processo terapêutico, um lugar onde o sujeito cria, reconhece, atua, organiza e gerencia suas ações, seu reconhecimento e suas dificuldades no contexto o qual esta inserido.

Conforme PIERGROSSI & GILBERTONI (1997: 36), à medida que os pacientes escolhem pregar um prego, tocar uma flauta ou misturar ovo com farinha, começam a contar a sua própria história e a construir a história de sua experiência terapêutica.

TEDESCO & FERRARI (2000) afirmam que a relação do individuo com seu fazer e com aquilo que precisa o quer realizar em seu cotidiano é objeto de sustentação no social.

Comparativamente, a Saúde Mental, de acordo com BENETTON (1994), é um objetivo a ser alcançado, tornando-se em seguida um instrumento para o trabalho de inserção social, e isto em qualquer área de atuação, portanto a compreensão do conceito de Saúde Mental é de significativa importância para o trabalho do terapeuta ocupacional.

Para FERNANDES (1999: 97), a “Saúde Mental deve ser concebida como inerente à saúde integral e ao bem-estar social dos indivíduos.

Nessa dimensão daSaúde Mental se articula o estudo dos problemas de saúde e doença mental, a investigação das necessidades psicossociais e a organização de recursos para satisfazê-las”.

Sendo assim, a Saúde Mental, está relacionada aos fracassos de adaptação, ao tratamento das instituições que implicam a noção de enfermidade e necessidade de um tratamento de aplicação externa (RIBEIRO, 1996).

Uma vez que a Saúde Mental surgiu em decorrência às críticas realizada ao modelo hospitalar, somado à falência do modelo previdenciário e a assistência psiquiátrica, resultando na prevenção de doenças psiquiátricas e mentais, na promoção de saúde e recuperação da população, em conformidade com o autor supracitado (RIBEIRO, 1996).

Recentemente, a Saúde Mental no Brasil vem trilhando e ampliando os caminhos possíveis de atuação, além de uma nova ética na relação entre profissionais e usuários, tendo como objetivo o atendimento especializado as pessoas com sofrimento mental em seu próprio contexto, a fim de evitar isolamento do meio social e familiar, promovendo o resgate de sua história, trabalhando a socialização (SILVA et al 2000).

Refletindo sobre Saúde Mental e Terapia Ocupacional LIMA (2006), relatou que a relação ocorre por ser a Terapia Ocupacional produtora de saúde mental; então a Saúde Mental passa a ser entendida como parte da prática da Terapia Ocupacional em qualquer área de atuação.

Uma correlação mais clara seria a de BENETTON (1994) na qual a Terapia Ocupacional objetiva reabilitar, tratar e prevenir a fim de obter a Saúde Mental, essa que é fundamental para promover a interação social e o resgate de valores de uma história. Sendo isso possível através do uso da atividade, que é o elemento centralizador e orientador na Terapia Ocupacional para a construção complexa e contextualizada do processo terapêutico (USP, 1997).

Vale acrescentar que a Terapia Ocupacional foi considerada elemento central na construção de um novo modelo de assistência em Saúde Mental, além de possibilitar a criação de um novo perfil em Terapia Ocupacional, segundo MÂNGIA (2000).

De acordo com RIBEIRO (1996) tanto a Saúde Mental como a Terapia Ocupacional visam compreender a relação do sujeito com a sociedade, essa que ocorre a partir de uma conduta, da escolha e das atividades realizadas pelos indivíduos em seu dia-a-dia.

Conforme o exposto acima, a Terapia Ocupacional tem o desafio da inserção social, ou seja, auxiliar o individuo a desempenhar seus diversos papéis num espaço de troca, seja essa com a família, com o trabalho, ou melhor, como cidadão que se reconhece quanto aos seus direitos e deveres na sociedade civil (MÂNGIA, 200).

2.3. A ATIVIDADE COMO INSTRUMENTO DE TRANSFORMAÇÃO HISTÓRICA NO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA:

O uso da atividade pode ser notado desde a Antiguidade em que é possível observar a ocupação como tratamento, passando de exercício para recreação e finalmente para trabalho, sendo assim, MEDEIROS (2003) ressalta que os egípcios (200 aC) e os gregos (420 aC) indicavam a diversão e recreação como meio de trata  o doente, desta forma recomendavam jogos de dama, danças majestosas, jogos de bola, tocar arpa e cítara, dentre outros.

Segundo TAVARES (2001) a atividade sempre pertenceu ao ser humano e começou a ser utilizada como intenção terapêutica, pelos povos egípcios, a fim de tratar o humor doentio.

Hipocrátes, o pai da Medicina (359 aC) e Galeno, seu sucessor (200 aC), recomendavam a seus pacientes exercícios físicos nos ginásios como meio de recuperar-se de doenças, o último afirmava que a ocupação era o melhor remédio da natureza (MEDEIROS, 2003).

Na Idade Média, a igreja, condenava todo e qualquer tipo de jogo ou ocupação recreacional, caracterizando-a como diabólica, enquanto os judeus antigos (3400 aC) acreditavam que o trabalho produzia efeitos benéficos no corpo e na mente (MEDEIROS, 2003).

No século XVIII com a primeira revolução psiquiátrica, a loucura passa a ser entendida como doença mental e a ocupação é vista com fins terapêuticos; tendo destaque PINEL e o Tratamento Moral, em que a idéia de utilização do trabalho passa a ser enfatizada como dispositivo de tratamento (TAVARES, 2001).

No Brasil, o uso da atividade se deu através da influência do Tratamento Moral e sua aplicação pode ser observada com os pacientes dos primeiros hospitais psiquiátricos.

Segundo FRANCISCO (1998) os primeiros princípios teóricos que direcionam a Terapia Ocupacional, foram à busca do significado da ocupação humana, em que KIELHOFNER a conceitua como um organizador natural do comportamento humano.

Vale acrescentar que nas décadas de quarenta e cinqüenta houve a substituição do treinamento de hábitos para um modelo progressivo e linear, pois surgiu a necessidade da atividade ser cientifica e aceitável, resultando no uso da atividade direcionada para a patologia, ou melhor, para as partes lesadas (FRANCISCO, 1998).

Enquanto na década de cinqüenta os FIDLERS acreditavam que a atividade era o principal meio de comunicação interna dos pacientes, segundo PIERGROSSI & GILBERTONI (1997).

De acordo com FRANCISCO, 1998 a atividade ao longo do tempo aprimorou ao longo do tempo seu conceito, passando assim por quatro fases distintas, sendo elas: a atividade como exercício, como produção, expressão e por último como criação e transformação dos seres humanos.

É necessário lembrar que a atividade humana tem uma dinâmica própria, sendo organizadora e estruturadora de uma rotina, proporcionando assim sensações, dificuldades, a qual auxilia o indivíduo na capacitação; construção da autonomia e contextualização do sujeito em sua cultura (FERRIOTI, 2003).

A atividade humana para FRANCISCO (1998) deve ser entendida enquanto espaço para criar, recriar, produzir um mundo humano, devendo-se considerar o simbolismo que há nas ações, ou seja, a ação não como um ato biológico, mas um ato cheio de intenções, vontades, desejos e necessidades.

Deste modo é primordial que o terapeuta ocupacional valorize o processo ao invés do produto final, sendo que os materiais para essa construção são sempre reais, flexíveis e disponíveis para serem utilizados de forma real ou inusitada, pois tudo depende do significado da atividade.

Por isso o destino da atividade deve ser observado e aceito, além do que a atividade é o elo de ligação entre o paciente e o terapeuta, ou a ligação com o mundo real (PIERGROSSI & GILBERTONI, 1997).

Em conformidade com DE CARLO (2001), a realização de atividade é caracterizada como o fio condutor de uma história peculiar, que se constrói na relação terapêutica, a cada momento ou situação, de modo sempre singular.

Na Terapia Ocupacional, há a necessidade e a possibilidade de resgatarmos através do fazer a unidade do sujeito, pois é essencial para o restabelecimento da saúde, além do que a atividade proporciona a integração dos fragmentos, ou seja, permite conhecer a história de vida dos indivíduos (DE CARLO, 2001).

CAPÍTULO III

A IMPORTÂNCIA DO FAZER COMPARTILHADO E CONTEXTUALIZADO NA TERAPIA OCUPACIONAL

Neste capitulo será discutido a diferença entre população e sujeito alvo da Terapia Ocupacional. E o fazer na Terapia Ocupacional que deve ocorrer dentro de um contexto que faça parte da vida do sujeito.

3.1. POPULAÇÃO E SUJEITO ALVO DA TERAPIA OCUPACIONAL:

A Terapia Ocupacional apresenta uma população alvo que não é descrita pela doença, mas sim por uma necessidade relacionada a uma determinada condição social, que exclui e segrega as pessoas de seu contexto sócio-cultural (RODRIGUES, 2003).

A depressão é um distúrbio da emoção que afeta o corpo, o humor e o pensamento (PONTES, 1998 apud BALLARIN, 2005 : 65) ou ainda compromete o desempenho ocupacional e funcional do individuo.

Sendo assim, a população escolhida para o estudo, compreende indivíduos com depressão, sendo que esta patologia esta relacionada ao humor anormal que inclui fatores biológicos, genéticos e psicossociais (KAPLAN, 1997), sendo considerada uma síndrome que se inicia na maioria das vezes após perdas significativas, a exemplo, a perda de uma pessoa querida, de um emprego, de um local de moradia, de fatores socioeconômicos, ou ainda, algo simbólico, conforme DALGALARRONDO (2001 : 191).

O sujeito alvo da Terapia Ocupacional é conforme RODRIGUES (2003: 59) um sujeito excluído de um fazer próprio que é visto como alguém incapaz, improdutivo, que não serve, literalmente, para ocupar um posto/ lugar nesta sociedade capitalista e muitas vezes preconceituosa, porém este só é caracterizado a partir do diagnóstico situacional.

Em confomidade com CECATO (2002 : 6) apud BENETTON (1994), o diagnóstico situacional é estabelicido pela análise das condições sócio-emocionais imediatas, com as quais o individuo se apresenta para a nossa observação, bem como seu modo de estar inserido ou não no social, o lugar que ele ocupa na família, com seus amigos, no trabalho, atividades esportivas e de lazer.

É necessário ressaltar que a partir do diagnóstico situacional encontramos histórias de pessoas marcadas por uma ausência ou desorganização das atividades que organizam o di-a-dia, conforme BENETTON (199) apud TAKATORI (2001).

Portanto, a Terapia Ocupacional como promotora do fazer humano, tornase imprescindível na assistência as pessoas com depressão, pois segundo BALLARIN (2005), uma característica típica é a queixa quanto à perda do prazer pelas atividades desenvolvidas ou outras que realizavam anteriormente, ocorrendo em sua maioria uma negligência da mesma.

Segundo CASTRO, LIMA e BRUNELLO (1998) as atividades humanas sãoconstituídas por um conjunto de ações, essas que permitem ao individuo conhecer a si mesmo, de conhecer o outro, o mundo, o espaço, o tempo em que vivemos e a nossa cultura.

Dessa forma, cabe salientar que esse conjunto de ações equivale ao fazer,uma vez que as pessoas em seu dia-a-dia realizam diversas atividades que vão desde o ato de pentear o cabelo ou escovar os dentes até o de realizar compras nosupermercado, enfim na Terapia Ocupacional o sujeito alvo se justifica pela ausência de conseguir realizar ações, no caso das pessoas com depressão pela negligência, do verbo “FAZER”.

Consecutivamente a pessoa com depressão é aquela que não consegue realizar suas atividades cotidianas, tornando-se sujeito alvo da Terapia Ocupacional.

BENETTON, TEDESCO E FERRARI (2003 : 34) apud HELLER (2000) conceituam o cotidiano como o lugar da repetição, do concreto, da experiência vivida, ressaltando que a vida cotidiana é a vida do homem inteiro; ou seja, o homem participa na vida cotidiana com todos os aspectos de sua individualidade, de sua personalidade.

Sendo assim a vida cotidiana desse sujeito alvo pode ser resgatada através do diagnóstico situacional, ou seja, o que faz, como faz, com quem e onde faz, isso tudo contextualizado dentro do processo terapêutico, segundo as autoras descritas acima.

Em concordância com TAKATORI (2001), é necessário enfatizar ainda que a Terapia Ocupacional assiste esses indivíduos que apresentam uma desorganização do fazer em seu cotidiano, ou seja, encontra dificuldades de participar efetivamente da sua cultura, assim como a população atingida pela depressão.

Na Terapia Ocupacional têm-se a possibilidade de realizar o fazer compartilhado e contextualizado que segundo RODRIGUES (2003 : 60) sustenta e promove o fazer no social, devolvendo a possibilidade de voltar a SER alguém na sociedade.

Segundo BALLARIN (2005), o fazer compartilhado acontece durante o processo terapêutico, ou melhor, na relação terapêutica estabelecida entre o terapeuta ocupacional e o indivíduo, formando um campo de elementos visíveis e invisíveis.

TAKATORI (2001) ressaltou que o fazer sustenta a construção de um cotidiano, onde existe uma rotina que é vivida e realizada de modo pessoal. A autora ainda afirma que o processo de reabilitação contribui para a construção desse cotidiano interrompido ou inexistente, a partir de situações que se transformam em experiências significativas para o paciente na relação terapeutapaciente-atividade (TAKATORI, 2001 : 372).

MARCOLINO (2003) ressaltou que na maioria das vezes o sujeito alvo só é solicitado ou estimulado a fazer algo pela primeira vez na Terapia Ocupacional.

Por isso é importante o olhar do terapeuta ocupacional, pois é o instrumento que torna possível a construção de elos entre o fazer e outro; entre o mesmo jeito e um novo jeito de fazer; entre as possibilidades e as habilidades; entre o começo, o meio e o fim; e sempre, em todos os casos, através de um processo de análise contextual, conforme VILLARES (2000).

Portanto é essencial que o terapeuta ocupacional seja criativo e consiga trabalhar com o improviso, pois muitas vezes as atividades desenvolvidas no setting da Terapia Ocupacional exigem ser adaptas, reinventadas, de acordo com os objetivos teóricos e práticos do terapeuta ocupacional associado às habilidades do sujeito.

Segundo PIBAROT (2000 : 9) tratar não é “fazer tudo”. É propor uma resposta apropriada, deixando margem para o “fazer-seu!” do outro.

WINNICOTT qualifica de “suficientemente bom” o cuidado que oferece ao homem a possibilidade de encontrar os significantes de seu desejo.

Uma vez que a atividade é um meio e através deste nos empenhamos, aprendemos sobre o mundo, analisamos nosso conhecimento, exercitamos as habilidades, manifestamos nossos sentimentos, experimentamos o prazer, cuidamos de nossas necessidades para a sobrevivência, desenvolvemos a competência, e obtemos o domínio sobre nossos destinos, segundo SAPACKMAN apud BATTISTI (2001 : 104).

Dessa forma, BENETTON (1994) classificou a atividade como o primeiro passo para construção do processo terapêutico, em seguida ocorre a experiência do fazer, através do processo ensino-aprendizagem, abrindo espaço para novas formas de fazer.

Fazer esse que deve ser levado para fora do setting da Terapia Ocupacional com outras pessoas, transitando diversos lugares, criando sentido para a própria existência do sujeito, conforme TAKATORI (2001).

O sentido fundamental do fazer compartilhado esta em ampliar o viver e torná-lo mais intenso, intensificando o sentido da vida, ampliando as potencialidades para uma inclusão sociocultural, mas principalmente para o resgate de valores, privilegiando a realização das atividades que permitam ao sujeito vivenciar a singularidade.

CONCLUSÃO

A Terapia Ocupacional como profissão da Saúde, Educação e Esfera Social busca intervir e cuidar da saúde das pessoas incapazes de lidar com aquilo que não lhe é familiar, diferente. Incapaz de lidar com seu sentimento de frustração ao se deparar com a imperfeição .

Comparativamente a depressão provoca um impacto social, indicando perda da qualidade de vida, desse modo provoca rupturas significativas na esfera da vida ocupacional, familiar e social).

Essas rupturas se caracterizam pela ausência do fazer, uma vez que cada um possui um fazer próprio e singular, que de maneira própria permite ao sujeito compartilhar o cotidiano.

Sendo assim a Terapia Ocupacional em suas intervenções busca novas formas de conhecimento, de relação, de ações e atividades que recuperem a vida produtiva, mas produção, aqui, no sentido de produção de vida, de sentido, de função biológica, de sociabilidade, de utilização de formas coletivas de convivência, afetividade, solidariedade, de participação e engrendramento de novas redes sociais, articulando materialidade com as potencialidades dos recursos subjetivos.

Enfim, a Terapia Ocupacional busca proporcionar um espaço de saúde através do fazer, da realização de atividades, para que essa seja promotora da autonomia e da contextualização do sujeito no contexto o qual está inserido, ocorrendo à inserção do mesmo e em sua própria história de vida.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

ESCORPIÃO

É muito envolvente, carrega uma aura de mistério em torno de si e cativa com facilidade. Amores secretos são um prato cheio para o seu signo. Quando se apaixona, adora se entregar de corpo e alma, mas também cobra de quem ama em intensidade e fidelidade. É capaz de fazer os maiores sacrifícios para agradar o seu par e talvez seja por isso que sofre tanto por amor. Escorpião é um signo forte e possessivo. Na vida amorosa, quer ter o controle da situação. Quando vê motivos para sentir desconfiança, vira uma fera. Para se dar bem no amor, é legal dosar a sua possessividade.


Elemento: Água
Astro regente: Plutão
Paraíso astral: Peixes (20/2 a 20/3)
Santo: Sant´Ana
Anjo: Azrael
Flores: Dália e Amor-perfeito
Talismãs: Chifre de boi e Gato
Pedras: Ágata de fogo e Turmalina
Dias: Terça e Quinta-feira
Essências: Violeta e Almíscar
Verbo: "Eu domino"
Números: 7 e 9

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

T.E.S.E
Tecnologia Empresarial Sócio Educacional
ANDRÉA WALESKA TEIXEIRA TORRES. Nº:07
PROF.ª: LENISMAR
1ºANO 'A' DE ENFERMAGEM

PROGRAMA DE AÇÃO-PLANO DE AÇÃO
DEFINIÇÃO DO NEGOCIO: Negocio é tudo aquilo que administramos para que seja bem sucedido não só na área financeira como na área empresarial.
NEGOCIO: Terminar meus estudos, concluir meu curso tec. de enfermagem, e ser socorrista do SAMU.
FILOSOFIA DO NEGOCIO: Como aluno de uma escola profissional eu tenho
que estudar bastante, me dedicar no curso técnico e nas matérias básicas, para que futuramente seja um bom profissional.
ENFOQUE e/ou PRIORIDADE: Meu enfoque e prioridade é os estudos e ser um bom profissional.
POSTURA: Ser um profissional de qualidade, ajudar sempre aos outros e nunca ser orgulhosa com aqueles que me ajuda na hora da necessidade.
ALINHAMENTO: Andar sempre fardadinho, tênis e calças sempre limpinhas para não fugir das regras da escola.
DIRETRIZES e ESTRATEGIAS: Sempre prestar bastante atenção nas aulas com o intuito de aprender se não entender perguntar se houver duvidas e ser sempre bem colocada e comportada em todas as aulas.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

INGLÊS
ANDRÉA WALESKA TEIXEIRA Nº:07
1º ANO "A" ENFERMAGEM
PROFª:ANDRÉA LEÃO
.Adicione S ou ES aos verbos nas sentenças se necessário. Se não for necessário, coloque um X no espaço em branco.
a) He work s in a bank.
b) They live s in France.
c) I watch s TV every day.
d) She go es to work by car.
e) The film finish es at ten o'clock.
f) We play s tennis every weekend.
g) They go es on holiday in August.
h) He speak s Italian and French.
i) She do es her homework every night.

2. Escreva frases, usando a forma negativa do Present Simple:

a) (He/not/live/ in Mexico) He doesn't live in Mexico.
b) (She/not//work/in a bank) She worked in the bank
c) (I/not/play golf) I not play golf.
d) (Paul/not/listen/to teh radio) Paulo did not hear the radio.
e) (We/not/speak/French) We not speak French.
f) (You/not/listen/to me!) _You not listen to me!
g) (My car/not/work) My car does not work.
h) (I/not/drink/tea) I do not drink tea.
i) (Sheila/not/eat/meat) Sheila not ate meat.

3. Complete os espaços com a conjugação correta dos verbos no Presente Simples do inglês.

Kristin wakes up (wake up) everyday at 7. She to brush(brush) her teeth and then to take (take) a shower. Then she to meet (meet) with her friend Jennifer and together they to have (have) breakfast at a little diner near the office. They to get (get) to the office at around 8:30. Kristin to go (go) to the first floor, where she to work (work), and Jennifer to take (take) the elevator to the 11th floor, where her office o be (be). Later, they are to meet (meet) again at 12 to have lunch.

4. Complete os espaços com a opção correta: do, does, don't, doesn't, is, isn't, are ou aren't:

a. Aren't you like ice-cream?
Yes I do . I think everybody is .

b. Is Kim from Australia?
Nope, she is actually Canadian.

c. We are like the beach very much this time of the year. We prefer the mountains.
Really? Why do that?
Beaches is too crowded in the summer.
Do Beaches are too crowded in the summer.
About every two years. It is a shame that we have more free time to travel.

d. How often are you go to the movies?
Every week or so. I like to watch all the comedies, but I really doesn't like horror movies.
Really? Horror movies are my favorite ones.

e. Rose is here yet. Where is she?
Oh, she is late because of the traffic.
Ok, we can wait. Does she have a car?
No, she isn't . She always takes a cab.

f. Are those your friends from Spain?
They are my friends, but they doesn't Spanish. They are actually from Argentina.
Oh. Are they go to the same school that you go?
No, they are students. They are actually Spanish teachers.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

atividade de historia

ATIVIDADE
DE
HISTORIA
TEMA:NEOLITICO E PALEOLITICO
PROFº:LENISMAR

PALEOLITICO:
    Paleolítico (pedra antiga), também conhecido como Idade da Pedra Lascada ou período da selvageria, é um período pré-histórico correspondente ao intervalo entre a primeira utilização de utensílios de pedra pelo homem (cerca de 2 milhões de anos atrás) até ao início do Neolítico (cerca de 10 mil a.C.).
     No Paleolítico, os homens eram essencialmente caçadores e coletores, apresentando uma economia de subsistência, tendo que se deslocar constantemente (chamado nômades).
     Este grande período histórico subdivide-se em Paleolítico Inferior (até há 300 mil anos atrás) e Paleolítico Superior (até 10 mil a.C.). (Na Europa e em locais onde houve glaciações, entre o Paleolítico e o Neolítico intercala-se o chamado Mesolítico.) O Paleolítico coincide com o final da época geológica Pleistocena do período geológico Neogeno. Há certa discordância entre estudiosos quanto a essa divisão, sendo que alguns intercalam um Paleolítico Médio entre o Inferior e o Superior.
     O termo Paleolítico foi empregado pela primeira vez pelo historiador John Lubbock. Antes do Paleolítico houve um período pré-histórico que alguns historiadores chamam de Eolítico.
     O Paleolítico é o período do desenvolvimento de instrumentos de caça, feitos em madeira, osso ou sílex.


FOTOS DO TEMPO DOS PALEOLITICOS:

NEOLITICO:

O Neolítico, também chamado de Idade da Pedra Polida (por causa de alguns instrumentos, feitos de pedra lascada e pedra polida), é o período da Pré-História compreendido aproximadamente entre 12000 a.C. e 4000 a.C. Durante este período surge a agricultura, e a fixação inerente ao cultivo da terra provoca o sedentarismo (moradia fixa em aldeias) e o desenvolvimento da vida em sociedade, também o surgimento de brigas entre os povos, assim como o regresso cultural e o aumento da população produtora de sebo suíno.

As primeiras aldeias são criadas próximas a rios, de modo a usufruir da terra fértil (onde eram colocadas sementes para plantio) e água para homens e animais. Também neste período começa a domesticação de animais (cabra, boi, cão, dromedário, etc). O trabalho passa a ser dividido entre homens e mulheres, os homens cuidam da segurança, caça e pesca, enquanto as mulheres plantam, colhem e educam os filhos. A disponibilidade de alimento permite também às populações um aumento do tempo de lazer e a necessidade de armazenar os alimentos e as sementes para cultivo leva à criação de peças de cerâmica, que vão gradualmente ganhando fins decorativos.

Surge também o comércio, o dinheiro, que facilita a troca de materiais, e que era, na época, representado por sementes. Estas sementes, diferenciadas umas das outras, representam cada tipo, cada valor. Uma aldeia, ao produzir mais do que o necessário e, para não perder grande parte da produção que não iria ser utilizada, troca o excesso por peças de artesanato, roupas e outras utensílios com outras aldeias.